A disciplina, como agir

Um dos grandes choques que levei ao retornar à sala de aula, depois de oito anos na direção de escola, foi a nova face do aluno. Como diretor sabia "intelectualmente" de toda a "via crucis" do professor, mas só no retorno pude sentir "na pele" a nova realidade, gerada não sei como, não sei por quê, da permissividade, da dispersividade da absoluta maioria dos alunos. Será influência da rapidez da tecnologia? Será pela nova nova configuração da realidade familiar ou quem sabe, pela falta de limites, que permite à criança e ao adolescente fazer o que lhe convier, com a "bênção dos pais e ou responsáveis"? Não sei. O certo é que "toda sala de aula que se preze mais parece um enxame de abelhas". Depois de dois anos de retorno, ainda já me conformei mais a isso e confesso que não descobri o que fazer e não me envergonho de dizer que "NÃO TENHO DOMÍNIO DE SALA", na absoluta maioria das vezes, no sentido de fazer calar a boca "daqueles maravilhosos pestinhas".